2015 ano de sermos plenos do Espírito Santo





Que a paz do Senhor Jesus Cristo e o amor grandioso da Virgem Mãe Maria santíssima estejam com cada um vós!
tema04Amados irmãos e irmãs, 2014 terminou, junto com ela uma infinidade de coisas para louvarmos e bendizermos o nome santo do Senhor, principalmente por ter aprofundado em nós o desejo de vivermos a unidade em nosso Movimento, de sermos testemunhas que ela gera frutos incalculáveis em nosso meio, com a profunda ação do Espírito Santo, os dons se manifestam e nos fazem a cada dia mais e mais rostos e memória de Pentecostes em nossos dias atuais.
Estamos iniciando o ano de 2015, mais um ano da graça do Senhor onde estaremos vivendo fortemente a ação do Santo Espirito em nossas vidas com o tema proposto para toda RCC do Brasil: “Se vivemos pelo Espírito, andemos de acordo com o Espírito” (GL 5,25), inflamando a Chama rumo ao Jubileu de Ouro da RCC.
Somos chamados a renovar todos os dias a presença do Espírito Santo em nós, através de uma profunda experiência com Ele, detentor de todos os dons e carismas, que fecundam nossa caminhada de vida e em especial de renovação, que tem tem em seu mais profundo volver a experiência de viver o batismo no Espírito Santo em todas suas dimensões.
Somos pela Igreja convidados a levar a experiencia de Pentecostes a todos os lugares para que o Espirito Santo seja conhecido e possa chegar a todos as pessoas da face da terra. Que esse ardor possa gerar em nossas vidas todos os dias o desejo de sermos plenos da ação do Santo Espírito, capaz de transformar todo nosso ser e todo nosso viver, com seus mistérios fazer de cada um de nós centelhas vivas que consomem tudo por onde passam, e fazem um verdadeiro fervor do Espírito na vida de toda humanidade.
Sejamos fortes e geradores da ação do Cristo em todos os lugares, o fazendo ser conhecido, amado e adorado por todos, e assim façamos que toda humanidade comungue do amor pleno que vem do Senhor para cada um de nós!
Deus os abençoe poderosamente e sempre estejam cheios do Espírito Santo!
Vera Ximenes

Presidente do Conselho Estadual RCC/PR



Música oficial do tema 2015 está disponível para download



Já está disponível para download a música oficial do tema do Encontro Nacional de Formação 2015. O áudio oficial possui o nome “Corações ao alto”, com Letra de Juninho Cassimiro, Música de Juninho Cassimiro, produção musical, Márcio Costa e você faz o download no link abaixo.

Baixe aqui o arquivo com a música e cifra oficiais 2015

“Jesus nos quer unidos: um só corpo”

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Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
Evangelho de hoje apresenta o início da pregação de Jesus na Galiléia. São Marcos sublinha que Jesus começou a pregar: "depois que João [Batista] foi preso" (1,14). Precisamente quando a voz profética do Batizador, que anunciava a vinda do Reino de Deus, é silenciada por Herodes, Jesus começa a percorrer as estradas da sua terra para levar a todos, especialmente aos pobres, ‘o Evangelho de Deus’(ibid.). O anúncio de Jesus é semelhante ao de João, com a diferença substancial que Jesus não indica outro que deve vir: Jesus é o próprio cumprimento das promessas; Ele é a "boa notícia" a acreditar, a acolher e comunicar aos homens e às mulheres de todos os tempos, para que também eles confiem a Ele a sua existência. Jesus Cristo em pessoa é a Palavra viva e eficaz na história: quem o ouve e segue entra no Reino de Deus.
Jesus é o cumprimento das promessas divinas, porque é Aquele que dá ao homem o Espírito Santo, a "água viva" que sacia o nosso coração inquieto, sedento de vida, de amor, de liberdade, de paz: sedento de Deus. Quantas vezes sentimos o nosso coração com sede! Ele mesmo se revelou à mulher samaritana, encontrada no poço de Jacó, para quem disse: "Dá-me de beber" (João 4,7). Precisamente estas palavras de Cristo, dirigidas à samaritana, foram o tema da anual Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que termina hoje.
Hoje à noite, com os fiéis da diocese de Roma e representantes das diversas Igrejas e Comunidades eclesiais, nos reuniremos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros para rezar intensamente ao Senhor para que fortaleça o nosso compromisso com a plena unidade de todos os cristãos. Que coisa feia que os cristãos estejam divididos! Jesus nos quer unidos: um só corpo. Nossos pecados, nossa história, nos dividiram, e por isso temos de rezar muito, para que o Espírito Santo nos una novamente.
Deus tornando-se homem, fez sua a nossa sede, não só de água material, mas, sobretudo, a sede de uma vida plena, livre da escravidão do mal e da morte. Ao mesmo tempo, com a sua encarnação Deus colocou a sua sede - porque Deus também tem sede - no coração de um homem: Jesus de Nazaré. Deus tem sede de nós, do nosso coração, do nosso amor, e colocou essa sede no coração de Jesus. Assim, no coração de Cristo se encontram a sede humana e a sede divina. E o desejo de unidade dos seus discípulos pertence a esta sede. Encontramos isso frequentemente na oração ao Pai antes da Paixão: "Para que todos sejam um" (Jo 17,21). O que queria Jesus: a unidade de todos! O diabo – nós sabemos - é o pai das divisões, é aquele que sempre divide, que sempre faz guerra, faz muito mal.
Que esta sede de Jesus torne-se cada vez mais, a nossa sede! Continuemos, portanto, a rezar e a nos comprometer pela plena unidade dos discípulos de Cristo, na certeza de que Ele mesmo está ao nosso lado e nos sustenta com a força do seu Espírito, para que tal objetivo se aproxime. E confiamos esta nossa oração à materna intercessão da Virgem Maria, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja.

Fonte: Zenit

Identidade do carismático é tema da última pregação do ENF 2015


altNa manhã do domingo (25), Michelle Moran ministrou a sexta e última pregação da edição 2015 do ENF: “Se vivemos pelo Espírito, sejamos carismáticos”, tema que abordou a questão da identidade, não do Movimento, mas de cada carismático individualmente.
De início, Michelle avisou para que cada um se preparasse para o novo de Deus que viria a partir do ENF. Ela lembrou da fala do papa Bento XVI em 2008. O Santo Padre disse que um dos elementos positivos da RCC é a importância que dá aos carismas e dons do Espírito Santo.  “Ele nos disse que os méritos da RCC está em relembrar a Igreja da realidade dos dons. Acho que temos que levar essas palavras a sério. Nós estamos nos movendo pelos dons do Espírito Santo?”, questionou.
De acordo com a presidente do ICCRS, é preciso crescer no exercício dos carismas e cuidar para não se sentir confortável com a vida carismática. “Corremos o risco de institucionalizar os carismas. Às vezes, nos nossos Grupos são sempres as mesmas pessoas que profetizam toda semana. Temos que estar abertos para o crescimento dos carismas. Não podemos restringir”, alertou.
altA pregadora também falou sobre a necessidade de se estar inserido na comunidade, formando assim, o Corpo da Igreja. Daí a importância de fortalecer os Grupos de Oração, que são onde os carismas são liberados e nutridos. “Tenho medo de que as pessoas parem de desejar os dons. Não se pode escolher. Você vai pregar, você vai ser do Ministério de Cura. Nós estamos distribuindo dons, mas é Deus quem distribui!”, chamou a atenção.
E ela seguiu sua exortação: “Amigos, não levem alguém para que um grande nome da RCC reze por ele. Reze você mesmo! Não escute somente profecias de pessoas famosas. Escute as que o Senhor diz a você. Deus não quer que sejamos seguidores de carismáticos famosos. Ele quer que sejamos 100% católicos e 100% carismáticos”.
Em seguida, Michelle convidou a todos para que iniciassem um momento de louvor, no qual Deus derramou seus dons sobre os participantes. Michelle confirmou que o Senhor estava dando um novo tempo, um novo lugar à Renovação Carismática Católica. “Nós não estamos mais no deserto. Receba as coisas novas para que você possa evangelizar onde for preciso. Vamos realmente acreditar que há uma nova unção”, finalizou.

Fonte: RCCBRASIL


#PARTIUENF
Está chegando a hora! A liderança da Renovação Carismática Católica do Brasil estará reunida em Aparecida/SP para participar do Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios. Para que tudo saia da melhor forma possível nesses dias, confira algumas dicas que podem te ajudar a aproveitar melhor cada momento do ENF 2015.

Quem visita Aparecida com frequência sabe que a cidade tem por natureza um clima quente. Entretanto, nesse ano, as temperaturas têm atingido níveis ainda mais altos e o clima está extremamente seco. Nos dias do ENF, a previsão do tempo aponta que a temperatura irá variar de 25 a 33 graus, com sensação térmica mais alta.
Por isso, todo cuidado com a saúde é pouco. Coloque na mala roupas confortáveis, com tecidos leves e de cores claras. Além disso, não esqueça o protetor solar e, se quiser, até um chapéu para usar nas áreas externas.
Outra dica importante é ter sempre por perto uma garrafinha de água. Estar bem alimentado, de preferência com refeições mais leves, irá garantir sensação de bem-estar e evitar possíveis problemas de saúde decorrentes do calor.
Além desses cuidados, o participante do ENF precisa estar atento aos itens que irá utilizar durante sua estadia. Produtos de higiene pessoal, remédios e documentos devem estar sempre à mão. Vale conferir o que a pousada ou hotel oferece dentro do pacote escolhido para se programar melhor e evitar qualquer tipo de dificuldade.
Leve também o comprovante de pagamento da sua inscrição, Bíblia, Terço e outros itens de uso diário. Fique atento aos horários de sua caravana e do cronograma do evento. Se organize para não perder nenhum momento desse grande encontro da família carismática!
Hoje sai dois ônibus do Decanato de Rolândia com servos de vários grupos de oração, um sentimento de alegria invade o coração das lideranças da RCC, serão dias de formação, alegria e escuta profética!

Os 10 “nunca” do casamento

Decálogo sobre situações que podem machucar o casal (e como evitá-las)


Na relação conjugal, existem várias situações que, ao invés de ajudar o casal, acabam criando feridas, que no começo podem parecer insignificantes, mas, com o tempo, chegam a se tornar muito nocivas.

Apresentamos, a seguir, a recopilação de 10 situações que precisam ser evitadas no casamento:
1. Nunca fale mal do seu cônjuge com ninguém
Roupa suja se lava em casa, diz a sabedoria popular. É melhor que os problemas sejam dialogados e resolvidos entre os esposos. Envolver terceiros pode complicar as coisas, pois, ainda que a tempestade passe, os membros da família sempre lembrarão dela ou, pior ainda, tomarão partido de forma pouco objetiva.
A comunicação sincera e oportuna é a melhor solução. Se o que você busca é um conselho, é melhor procurar alguém neutro, de fora da família, preferencialmente um assessor espiritual, terapeuta familiar ou algum casal com mais experiência e capacidade de orientação.
2. Nunca fale nem pense no singular
A partir do momento em que ambos disseram “aceito”, tornaram-se uma só carne e uma só alma. Isso implica em compartilhar os bens materiais, razão pela qual é preciso pensar sempre no plural ao tomar decisões, especialmente as que envolvam dinheiro.
Da mesma forma, a linguagem deve ser coerente com este compromisso, ou seja, falar no plural quando se referem a projetos ou atividades comuns: nossa casa, nosso carro, fomos passear, decidimos deixar isso para depois etc.
3. Nunca grite
Os gritos são uma falta de respeito que deteriora as relações, não são próprios da linguagem do amor. Existem outras formas de expressar os desacordos e as diferenças. Além disso, não é este o exemplo que querem dar aos seus filhos. Com que autoridade lhes pedirão que não gritem com seus irmãos, colegas ou inclusive pais?
4. Nunca durma sem terminar uma discussão
Às vezes, a indiferença e o silêncio parecem resolver os problemas, mas isso não é verdade. A melhor ferramenta é a comunicação oportuna, quando ambos têm seus pensamentos claros e frios.
Ainda que seja preciso dedicar um tempo a refletir antes de falar, não se pode deixar que a discussão continue no dia seguinte, pois pode piorar as coisas.
Os esposos são uma equipe e precisam trabalhar juntos para resolver seus problemas: sem culpar e agredir um ao outro, mas aprendendo a ceder muitas vezes.
5. Nunca deixe de dar seu feedback ao outro
Em alguns casos, os grandes conflitos são consequência da repressão de pequenos incômodos vividos no dia a dia. Quando algo do seu cônjuge lhe incomodar (um gesto, palavra, comportamento etc.), comunique isso a ele de imediato e, juntos, busquem uma saída. Solucionar as coisas a tempo impede que alimentemos rancores e que os problemas se tornem maiores do que são na realidade.
6. Nunca coloque seus filhos antes que seu cônjuge
Ainda que os filhos exijam atenções e cuidados por parte dos pais, é preciso ter claro que a prioridade é o casal. Se o casal esta bem, os filhos também estarão. A harmonia entre os esposos gera um ambiente estável e feliz para os filhos.
7. Nunca discuta na frente dos seus filhos
Os filhos devem ser um fator de união no casamento. Uma briga na frente deles pode gerar insegurança nos pequenos, além de ter efeitos a longo prazo, como agressividade, ansiedade e depressão. Se for preciso discutir alguma coisa, é importante guardar as palavras para depois, buscar o momento e lugar adequados.
8. Nunca perca o romantismo
O romantismo é um dos maiores aliados do casal para manter o amor vivo ao longo dos anos. É por isso que os cônjuges precisam buscar tempos para estar sozinhos, sem os filhos. Cada dia deve estar repleto de detalhes para voltar a conquistar o cônjuge, ressaltando suas virtudes, e não seus defeitos.
9. Nunca entre em conflito com a família do cônjuge
A relação com a família do cônjuge é a pedra no sapato de muita gente. Mas, mesmo nos casos nos quais, por diversas razões, não é possível uma fraternidade com a família do cônjuge, é preciso conservar um mínimo de cordialidade e respeito, pelo bem de todos.
10. Nunca se esqueça de Deus
Finalmente, o mais importante: colocar Deus no centro da vida matrimonial e familiar. Quando Deus está presente na vida cotidiana e em todas as decisões, certamente o amor reina no lar.

                  fonte: LAFAMILIA.INFO

Influências tecnológicas sobre a família



1. Os anticoncepcionais. A pílula anticoncepcional entrou no mercado em 1960 e revolucionou a sexualidade, a procriação e a família. Os métodos artificiais de planejamento familiar suplantaram os métodos naturais, propiciaram o controle da natalidade por parte dos governos e hoje temos  um envelhecimento galopante, além da mentalidade contra a vida e a permissividade moral. Precisamos propagar os métodos naturais e inverter a realidade.
2. O vídeo game. Nossas crianças recebem lições de violência, pornografia e a exaltação do herói e do mais forte através do vídeo game. Estes filmes e jogos incitam a velocidade do pensamento, “Síndrome do Pensamento Acelerado” (SPA) provocando agitação, impaciência, impulsividade, agressividade, compulsão por novos estímulos. Os pais devem impor limites, dizer não ao vício e cobrar o horário estipulado.
3. A televisão. Aos 7 anos de idade uma criança já passou 3.000 horas diante da televisão. Introjetou todas as imposições do consumismo. A criança é a maior vítima. A TV é a catequista do consumismo, da lavagem cerebral, dos interesses do mercado. Os Meios de Comunicação, porem tem a missão de humanização, de promoção da dignidade humana, do serviço à verdade, do crescimento da família humana.
4. O bebê de proveta. A técnica sem ética destrói a vida e a família. Congelamento e eliminação de embriões, clonagem, vasectomia, procriação artificial, são alguns dentre tantos problemas éticos e tecnológicos que influenciam e desrespeitam a vida, a sexualidade, o matrimonio e a família. A humanidade não pode recriar-se só pelos “prodígios da técnica”. O homem degrada-se quando quer ser produtor e salvador de si mesmo. A mentalidade tecnicista sem a reverência pela vida, pela pessoa, pela família desrespeita a lei natural e o desígnio do Criador.
O progresso técnico é um bem, mas a absolutização da tecnologia além de ambígua, é perigosa. Sem homens retos e o respeito pelo bem comum, o desenvolvimento integral é impossível, porque se cai na ilusão da onipotência. A tecnologia absolutizada é um novo ídolo.
5. A internet. Quando usada com bom senso e para o bem a internet é um prodígio que promove a cultura, facilita o intercambio, poupa fadigas. Outra coisa é, seu mau uso. Como sabemos viabiliza fraudes e roubos, afasta a pessoa da convivência e do relacionamento social e pessoal. Experimentamos uma série de desafios e até de degradações: pedofilia, permissividade, desarmonia familiar e separação conjugal, familiar, namoro virtual, erotização e perversão da sexualidade, dependência da moda etc. Percebemos como a ciência tem necessidade da reta consciência e dos valores.
6. O tecnicismo. Nada contra o trabalho da mulher e do pai fora de casa, mas, o sucesso empresarial pode causar o fracasso familiar. A pressa e o consumismo, fazem a gente morrer no trânsito. As próprias drogas são tecnologia a serviço do mal. Protegemo-nos tecnicamente contra o vírus HIV, mas estamos desprotegidos em relação aos valores e limites. Técnicas sofisticadas e a manipulação das palavras facilitam o aborto. Zelamos pelos ovos de tartaruga e sacrificamos embriões humanos. O desenvolvimento tecnológico, leva a ter mais, porém, não tem condições de ajudar o ser humano a “ser mais”. É admirável o domínio do homem sobre a matéria. Foi-lhe dada a ordem de “cultivar e guardar” a terra (Gn 2,15). Não queremos degradar o progresso como também não pretendemos absolutizá-lo.


Esperamos que novas tecnologias inclusive o celular estejam a serviço da vida, do meio ambiente, do bem comum e da dignidade humana. Com um novo estilo de vida e uma mudança de mentalidade, haveremos de diminuir as desigualdades sociais e construir um mundo mais humano onde possamos viver como uma grande família, ou seja, um mundo de irmãos. A tecnologia deve estar a serviço da vida e da família.

Dom Orlando Brandes

Que Pecados Me Impedem De Comungar Sem Confessar?

A Igreja nos ensina que não podemos Comungar em pecado mortal sem antes se Confessar. Pecado mortal é aquele que é grave, normalmente contra um dos Dez Mandamentos: matar, roubar, adulterar, prostituir, blasfemar, prejudicar os outros, ódio, etc. é algo que nos deixa incomodados…
Veja o que diz o Catecismo sobre isso:
§1856 – O pecado mortal , atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:
“Quando a vontade se volta para uma coisa de por si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal… quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais”(S. Tomás, S. Th. I-II,88,2).
§1857 – Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” (RP 17).
§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe” (Mc 10,19). A gravidade dos pecados é maior ou menor; um assassino é mais grave do que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas entra também em consideração. A violência exercida contra os pais é em si mais grave do que contra um estrangeiro.
§1859 – O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à Lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração (Mc 3,5-6) não diminuem mais aumentam o caráter voluntário do pecado.
§1860 – A ignorância involuntária  pode diminuir ou até escusar a imputabilidade de uma falta grave, mas supõe-se que ninguém ignore os princípios da lei moral inscritos na consciência de todo ser humano. Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas. O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave.
§1861 – O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.
§1862 – Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.
Prof. Felipe Aquino
Fonte:
 Cléofas

O que é um Jovem Sentinela da Manhã?



O que é uma Sentinela?
Sentinela é um soldado armado que se coloca o próximo de um posto para o guardar.
O Papa João Paulo II  virou referência para nós jovens, na qual deixou Uma herança um legado, foi um dos homens mais extraordinários da história da igreja,
mas a sua identificação com a juventude é algo indescritível.
 Amados Jovens, é o vosso turno de ser as Sentinelas da Manhã
(Is 21, 11-12) que anunciam a chegada do sol que é Cristo Ressuscitado”
João Paulo II Mensagem para a XVII Jornada Mundial da Juventude , Castelgandolfo, 25 de Julho de 2001 (Nós anunciamos Cristo Ressuscitado)
Esse legado e herança foi transmitida de João Paulo II a Bento XVI
“Hoje compete a mim receber essa extraordinária herança espiritual que o Papa João Paulo II nos deixou. Eles os amou, vocês o compreenderam e retribuíram com a espontaneidade de sua idade. Agora, todos juntos, temos a tarefa de pôr em prática os seus ensinamentos”
Bento xvi, discurso na festa de acolhimento dos jovens por ocasião da XX JMJ em Côlonia. Alemanha, em18 de agosto de 2005.
 Ser Sentinela é uma missão, mandato de Deus para o mundo.
Sentinela sem arma não é sentinela. Sentinela é aquele quer estuda a doutrina: Estudar.
 Só é Sentinela da manhã aquele que o é em todos os lugares.
 Sentinela é alguém que fica a espreita em estado permanente de vigília.
 O Sentinela da manhã faz a diferença, onde ele está deixa o rastro de Deus, a terra onde pisa se torna Santa. Se o mar não se abrir, ande pela água, confiança total no Senhor.
O lugar de encontro dos Sentinelas da manhã é de joelhos aos pés de Jesus Eucarístico, adoradores se levantarão e profetas.
A 1º sentinela da manhã, prostrada e firme que disse Sim eu aceito, faz a tua vontade em minha vida foi Maria.
Aquele que está preparado para o martírio é Sentinela da manhã.
 Ser corajosos anunciadores para todos os jovens, cheios do poder do Espírito para levar a palavra aos jovens.
Levar Jesus ao mundo inteiro, ir às ruas para evangelizar, Escolas, Faculdades, sair das paróquias e proclamar que Jesus é o Senhor.
 Colocando toda esperança e confiança em Jesus, ser boca de DEUS (Profeta) comprometido com o Reino, tenha certeza que esse exército de jovens que se levanta vai dizer que o Brasil é de Jesus Cristo.
 Abraço Fraterno!
 Wescley






Grupo de Oração cheio do Espírito Santo

Grupos de Oração transbordantes do Espírito! Grupos transbordantes de Amor. Grupos transbordantes dos Carismas. Nossos Grupos são chamados a ser assim! Alguns elementos são essenciais para que vivamos dessa forma, e assim, cumpramos a Missão confiada à RCC pelo Senhor, de levar todos à experiência do Batismo no Espírito Santo.

altUm Grupo de Oração cheio do Espirito Santo é aquele em que se vive a experiência de Pentecostes em cada reunião. Somos apóstolos do Espírito Santo e embaixadores da Cultura de Pentecostes. O Grupo de Oração cheio do Espírito é aquele que realiza o que é chamado a ser: um lugar de encontro, festa, oração, partilha, meditação da Palavra e relacionamento com os irmãos.
O Espírito Santo nos chama e congrega no Grupo de Oração. Reunimo-nos em Nome do Senhor Jesus, e, juntos como irmãos, louvamos a Deus Pai que nos criou e nos enviou Jesus para nos salvar e redimir de todos os nossos pecados.
O Grupo de Oração é a célula fundamental da RCC e sua expressão máxima, sendo composto por três momentos: o Núcleo de Serviço, a Reunião de Oração e o Momento de Perseverança.
O Núcleo de Serviço cheio do Espírito é composto por todos os que coordenam o Grupo de Oração, que devem viver a vida no Espírito em todo a sua essência. Pessoas de oração, testemunho de vida, intercessão pelos irmãos, relacionamento fraterno, que vivem o perdão e a reconciliação. Pessoas que renunciam à vida mundana para seguir Jesus, que têm vida sacramental e que amam a RCC, querendo a cada dia conhecê-la mais e nela crescer. Esse Núcleo assume o chamado de Deus de levar todos que o Senhor atrair ao encontro com Jesus Vivo e Ressuscitado, encontro este que acontece por excelência na Reunião de Oração semanal.
Todos do Núcleo são corresponsáveis pela dinâmica da Reunião de Oração. Ninguém pode ficar de fora. A Reunião será tão frutuosa quanto for a organização do Núcleo. O Núcleo de Serviço do Grupo cheio do Espírito é aquele que se prepara na oração comunitária semanal (e cada participante, em sua oração pessoal), no exercício dos carismas, buscando conhecer a vontade de Deus, se preparando para realizar a vontade Dele, meditando a Palavra para pregá-la, estudando a Palavra para se manter na graça, cuidando da vida interior com jejuns, abstinências, oferecimento em Eucaristias, para ter o que oferecer aos  participantes. Um Núcleo que cultiva momentos de intercessão pela realidade das pessoas, oração do Rosário pelo crescimento dos participantes, que ora com ousadia para que se realizem curas e milagres durante as orações no Grupo.  Enfim, um Núcleo comprometido com a vida, com o  crescimento e, principalmente, com a salvação dos participantes. 
O Núcleo e os servos do Grupo de Oração cheios do Espírito planejam, organizam e executam o Pastoreio de cada participante, procurando não perder nenhuma das ovelhas, se dispondo a escutá-las, fazendo o atendimento  das necessitadas,  aconselhando as que pedirem e orando pela cura das enfermas. Elas devem crescer e se fortalecer para responder com fé aos diversos desafios do mundo. 
A Reunião de Oração
A Reunião de Oração é o momento  oportuno para o recebimento da Efusão do Espírito Santo. Todos os passos da Reunião de Oração devem ser em direção ao derramamento do Espírito. Ninguém deve sair do Grupo de Oração sem ter recebido essa Graça. Um Grupo cheio do Espírito tem sua Reunião cheia de Louvor - oração que nos leva a uma profunda intimidade e exercício de fé em nosso Deus que é Uno e Trino. Devemos sempre louvá-LO por aquilo que Ele é, por aquilo que Ele nos fez,  fará e   está realizando em nós. O louvor é a oração por excelência da RCC. 
As diversas orações realizadas na Reunião de Oração, como as de louvor, de petição, de perdão dos pecados, de agradecimento - guiadas pela Palavra - enfim, todas as orações devem levar à oração de pedido do Derramamento do Espírito Santo. Isso é fundamental em cada Reunião de Oração! Tudo deve convergir para esse operar poderoso do Espírito. O Núcleo se prepara e planeja a Reunião para que nela essa Graça se manifeste. Todos os ministérios devem trabalhar com esse objetivo.
O Batismo no Espírito Santo é necessário, fundamental, indispensável e característico do Grupo cheio do Espírito. Sem Batismo no Espírito poderíamos dizer que esse Grupo não é de identidade carismática e, ainda: que esse Grupo não é cheio do Espírito. Os carismas são consequências do Batismo no Espírito Santo, que atualiza as graças das primeiras comunidades cristãs, descritas nos Atos dos Apóstolos, com toda ousadia e parresia que lhes eram peculiares. Por isso, podemos dizer que o Grupo de Oração é uma referência às reuniões das primeiras comunidades cristãs  e deve atualizar os frutos de Pentecostes a cada semana. A RCC assumiu esse chamado de viver na abundância da Graça, nesse derramamento perene do Espírito.
Os participantes do Grupo experimentam das graças provenientes do Batismo no Espírito em cada reunião. Entre essas graças frequentes estão os carismas de Línguas, Profecia, Interpretação das Línguas, os carismas de Palavra de Ciência e de Sabedoria nas orações por cura e libertação e o permanente exercício do carisma da Fé.
Os dons e os carismas devem ser despertados e exercitados, principalmente gerando o amor entre os irmãos. O derramamento do Espírito gera carismas e o Grupo cheio do Espírito é aquele que assume com coragem esse despertar. Poderíamos chamar de Grupos “quentes” aqueles que se comprometem com o Chamado de Deus e exteriorizam essas manifestações do Amor de Deus, apoiados no sentido de que esses carismas são para a comunidade do Grupo de Oração. Não são ostentações e, sim, serviços para ajudar os participantes em suas carências e necessidades. É a manifestação do Espírito que dá o diferencial quanto à qualidade do Grupo de Oração.
Além dos dons carismáticos, chamamos atenção para os dons infusos e as virtudes. Todos são manifestações do Espírito e devem ser, do mesmo jeito, exercitados.
Esse momento da Reunião de Oração é também momento da evangelização querigmática,  evangelização fundamental que leva a adesão do participante à Vida em Cristo. O Querigma se dá através da música,  da dinâmica das orações e, principalmente, através da pregação da Palavra. As pessoas são chamadas a fazerem a sua opção por Jesus e a se converterem, vivendo com Ele, como Senhor de suas vidas.
 E a Efusão do Espírito prometida e realizada pelo Senhor Jesus leva os participantes a despertarem e viver os seus frutos, tais como o zelo apostólico, vida de oração comunitária e pessoal, vida sacramental, amor à Palavra de Deus, mudança radical de vida, testemunho de vida no Espírito, conversão, vida comunitária e eclesial, exercício dos carismas e ao compromisso  com a evangelização. Esses frutos são importantes na missão que o Grupo de Oração tem. Enquanto expressão de Movimento na Igreja, o Grupo de oração realiza sua ação evangelizadora através do Querigma (Pregação), da Catequese (Formação), da Diakonia (atendimento feito pelos ministérios), da Koinonia (comunhão entre os participantes) e também através da Martyria (testemunho de vida e também missionário da liderança).
Para manter essa graça da conversão, da vida com Cristo, da vida no Espírito Santo, o Grupo de Oração deve ter o seu momento de Perseverança, no qual  o participante recebe o alimento mais consistente da Palavra,  que o leva a crescer  através do Ensino e  do Pastoreio. Só permaneceremos com Cristo se o conhecermos bem e isso se dá pelo Ensino. Esse terceiro momento é fundamental para garantirmos que os membros do Grupo permaneçam cheios do Espírito e, dessa forma, perseverem. Esse é o momento ideal para  o discernimento de quais carismas estão sendo despertados na vida dos irmãos; quais estão sendo exercitados e para qual ministério eles estão sendo chamados. O Ensino é constitutivo do Batismo no Espírito Santo. Fortalece a fé e garante a vida no Espírito.
A dinâmica do Grupo de Oração é de encontro e experiência.  Não devemos sair dele como entramos.  O Espírito age em nós como agia em Jesus, nos transformando em novas criaturas, fazendo de nós pessoas mais livres, alegres, confiantes, sadias, esperançosas, com um novo ânimo para viver. A constância do Derramamento do Espírito cria nos participantes o senso de pertença, amizade, fraternidade... Faz crescer o amor e o perdão, e passamos a viver em comunhão como uma grande família. O Grupo de Oração cheio do Espírito gera nos participantes a vontade de permanecer, partilhar, dar testemunho das graças que o Senhor está realizando. Desperta a vontade de quem participa de voltar na próxima semana seguinte para rever os irmãos.
O Grupo de Oração é assim quando o propósito de ser “cheio do Espírito” é assumido pelo seu Núcleo em toda a sua essência, ou seja, quando sua coordenação assume o compromisso com Jesus de conduzir os participantes às “águas mais profundas”. Essa coordenação que ora, intercede, ama, pastoreia, planeja o crescimento daqueles que o Senhor atraiu para o Grupo, que se deixa conduzir totalmente pelo Espírito, se transforma em liderança que evangeliza e forma os participantes e, assim, transforma o Grupo e a vida dos participantes em vidas cheias do Espírito Santo. Assim seja!
Por Luiz Virgilio Nespoli
Membro da Comissão de Formação, Arquidiocese do Espírito Santo

Programação


21/01 - Quarta-feira

14:00   Credenciamento e abertura da Editora RCCBRASIL
19:00   Missa de abertura no Centro de Eventos
21:00   Encerramento

22/01 - Quinta-feira

07:30    Santo Terço
08:00    Animação e Oração inicial
09:00    Abertura e acolhida
09:30    Pregação 01: Batismo no Espírito Santo como experiência fundante 
10:30    Comunicação de palco
10:45    Intervalo
11:30    Animação e Louvor
11:45    Pregação 02: Se vivemos pelo Espírito, andemos de acordo com o Espírito 
12:45    Comunicação de palco
13:00    Intervalo para almoço
14:30    Workshops
17:30    Encerramento dos workshops e intervalo
19:30    Santa Missa
21:00    Encerramento

23/01 - Sexta-feira

07:30    Santo Terço
08:00    Santa Missa
09:30    Intervalo
10:00    Encontro latino-americano 2014/ Semeando a Vida no Espírito/Beata Elena Guerra
11:00    Intervalo  para almoço
13:00    Workshops
17:30    Encerramento dos workshops e intervalo
19:30    Noite carismática
22:00    Encerramento

24/01 - Sábado

07:30    Santo Terço
08:00    Animação, Louvor e Oração Mariana
09:00    Pregação 03: Vamos adorar a Deus 
10:30    Intervalo
11:15    Animação e Louvor
11:30    Pregação 04: Apaixonados por Jesus
12:30    Comunicação de Palco
12:45    Intervalo para almoço
14:45    Animação e Louvor
15:00    Pregação 05: Perseveraram eles na Doutrina dos Apóstolos 
16:00    Projetos Institucionais – Nossa Vida em Missão
16:30    RCC em Missão – Escolas e Missionários
17:00    Intervalo17:30    Santa Missa
19:00    Intervalo
20:00    Noite Cultural
22:00    Encerramento

25/01 - Domingo

07:30    Santo Terço
08:00    Animação e Oração
09:00    Pregação 06: Se vivemos pelo Espírito, sejamos carismáticos
10:00    Comunicação de Palco
10:15    Intervalo
11:00    Santa Missa
12:30    Cerimônia de Encerramento

Sofrer, com paciência, é sabedoria, pois assim se vive com paz.
As provações nos fortalecem para o combate espiritual; por isso, os Apóstolos sempre estimularam os fiéis a enfrentá-las com coragem. São Pedro diz: “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo…” (1 Pe 4,12). Ensinando-nos que essas dificuldades nos levarão à perfeição: “O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis, vós fortificará” (1 Pe 5,10).
O mesmo Apóstolo ensina-nos que a provação nos “aperfeiçoará” e nos tornará “inabaláveis”. É importante não se deixar perturbar no fogo da provação. Não se exasperar, não perder a paz e a calma, pois é exatamente isso que o tentador deseja.
Uma alma agitada fica a seu bel-prazer. Não consegue rezar, fica irritada, mal-humorada, triste, indelicada com os outros e acaba deprimida.
O antídoto contra tudo isso é a humilde aceitação da vontade de Deus no exato momento em que algo desagradável nos ocorre, dando, de imediato, glória a Deus, como São Paulo ensina:
“Em todas as circunstâncias dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus” (1 Tes 5,16).
É preciso fazer esse grande e difícil exercício de dar glória a Deus na adversidade. Nesses momentos gosto de glorificar a Deus, rezar muitas vezes o “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…” até que minha alma se acalme e se abandone aos cuidados do Senhor.
Essa atitude muito agrada ao Senhor, pois é a expressão da fé pura de quem se abandona aos Seus cuidados. É como a fé de Maria e de Abraão que “esperaram contra toda a esperança” (cf. Hb11,17-19), e assim, agradaram a Deus sobremaneira.
Da mesma forma, Jó agradou muito ao Todo-poderoso porque no meio de todas as provações, tendo perdido todos os seus bens e todos os seus filhos, ainda assim soube dizer com fé:
“Nu saí do ventre da minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jo 1,21).
Afirmam os santos que vale mais um “Bendito seja Deus!”, pronunciado com o coração, no meio do fogo da provação, do que mil atos de ação de graças quando tudo vai bem.
O Jardineiro Divino da nossa alma sabe os métodos que deve empregar para limpar cada alma. Não se assuste com as podas que Ele fizer no jardim de sua alma.
Santa Teresa diz que ouviu Jesus dizer-lhe: “Fica sabendo que as pessoas mais queridas de meu Pai são as que são mais afligidas com os maiores sofrimentos”. E por isso afirmava que não trocaria os seus sofrimentos por todos os tesouros do mundo. Tinha a certeza de que Deus a santificava pelas provações. A grande santa da Igreja chegou a dizer que “quando alguém faz algum bem a Deus, o Senhor lhe paga com alguma cruz”.
Para nós, essas palavras parecem um absurdo, mas não para os santos, que conheceram todo o poder salvífico e santificador do sofrimento.
“As nossas tribulações de momento são leves e nos preparam um peso de glória eterna” (II Cor 4,17).
Quando São Francisco de Assis passava um dia sem nada sofrer por Deus, temia que o Senhor tivesse se esquecido dele. São João Crisóstomo, doutor da Igreja, diz que “é melhor sofrer do que fazer milagres, já que aquele que faz milagres se torna devedor de Deus, mas no sofrimento Deus se torna devedor do homem”.
As ofensas, as injúrias, os desprezos, os cinismos irritantes, as doenças, as dores, as lágrimas, as tentações, a humilhação do pecado próprio, etc., nos são necessários, pois nos dão a oportunidade de lutar contra as nossas misérias.
Isso tudo, repito mais uma vez, não quer dizer que Deus seja o autor do mal ou que Ele se alegre com o nosso sofrimento, não. O que o Senhor faz, de maneira até amável, é transformar o sofrimento, que é o salário do próprio pecado do homem, em matéria-prima de nossa própria salvação, dando assim, um sentido à nossa dor.
A partir daí, sob a luz da fé, podemos sofrer com esperança. É o enorme abismo que nos separa dos ateus, para quem a dor e a morte continuam a ser o mais terrível dos absurdos da vida humana.
A provação produz a perseverança, e por ela, passo a passo, chegaremos à perfeição, como nos ensina São Tiago.
“Nós nos gloriamos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança…” (Rom 5,3-5).
Sofrer com paciência é sabedoria, pois assim se vive com paz. Quem sofre sem paciência e sem fé, revolta-se, desespera-se, sofre em dobro, além de fazer os outros sofrerem também.
Santo Afonso disse que “neste vale de lágrimas não pode ter a paz interior senão quem recebe e abraça com amor os sofrimentos, tendo em vista agradar a Deus”. Segundo ele “essa é a condição a que estamos reduzidos em consequência da corrupção do pecado”.
Prof. Felipe Aquino

Formação: A Voz da Consciência


Para a pessoa que cometeu o mal, a voz de sua consciência é sempre um chamado à conversão e à esperança. É isto sobretudo, que nos distingue dos animais; eles não têm consciência do que fazem; não sabem se fizeram o bem ou o mal. O homem, ao contrário, sabe se fez o bem e se alegra; ou sabe que fez o mal e se entristece. Há em nosso interior uma voz divina que diz: “faça o bem, evite o mal”.
Mas a consciência precisa ser bem formada porque ela está sujeita às influências do meio.
O ser humano para ser feliz deve obedecer sempre ao julgamento certo de sua consciência. Se ele pisar na sua própria consciência, pisa naquilo de mais nobre que possui. Uma pessoa que decide fazer algo contra a sua consciência peca e assume diante de si mesmo uma grande dívida. O Cardeal Newman, falando da consciência, dizia:
“É a mensageira daquele que, no fundo da natureza bem como no fundo da graça, nos fala através de um véu, nos instrui e nos governa. A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo”.
Santo Agostinho chama-nos a sempre voltar para ela:
“Volta à tua consciência, interroga-a,… Voltai irmãos ao interior, e em tudo o que fizerdes atentai para a testemunha, Deus” (ep. Jo 8,9).
O Catecismo da Igreja ensina que:
“Uma consciência bem formada é reta e verídica. Formula seus julgamentos seguindo a razão, de acordo com o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência é indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferirem o próprio juízo e a recusar os ensinamentos autorizados… A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida… garante a liberdade e gera a paz do coração.
Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a assimilemos na fé e na oração e a coloquemos em prática… É preciso ainda, que examinemos nossa consciência confrontando-nos com a Cruz do Senhor. “Somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelos testemunhos e conselhos dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja” (CIC §1783-1785).
A Palavra de Deus é o melhor meio para formar uma consciência reta, nem laxa e nem escrupulosa.
“A Palavra de Deus é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tm 3,16-17).
As bem-aventuranças nos dão os critérios de discernimento no uso dos bens terrestres, de acordo com a Lei de Deus, por isso é base da nossa Moral. Diz o Eclesiástico que:
“Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão” (Eclo 15, 14), para que pudesse livremente aderir a Deus, e chegar, assim, à feliz perfeição (GS 17, 1).
A responsabilidade de uma ação humana pode ser diminuída ou até eliminada em certos casos, por causa da ignorância, violência, medo e outros fatores psíquicos ou sociais. (cf. CIC §1746)
A Igreja ensina com firmeza que:
“Não se pode justificar uma ação má, embora feita com boa intenção.” (São Tomás de Aquino, Decem. Praec. 6).
Os fins não justificam os meios; por exemplo, não de pode matar uma pessoa, pela eutanásia, com o desejo de diminuir o seu sofrimento.  Não é permitido fazer o mal para que daí resulte um bem. Este princípio hoje é muito violado, em nome da “caridade”. Se esta norma for violada, toda a Moral desaba e toda verdadeira civilização perece. Sem a verdade moral não há verdadeira caridade e salvação.
A moral católica não é um mero sistema de preceitos e proibições como alguns possam pensar, e nem é também um sistema que ensina o cristão a praticar certas normas, com o mínimo de incômodo, a fim de tranquilizar a sua consciência diante de Deus. Isto seria diminuir a moral e a grandeza do homem.
A moral católica tem como objetivo levar o homem à realização da sua vocação suprema, que é a perfeição e a santidade. Ela tem como objetivo dirigir o comportamento do homem para o seu Fim Supremo que é Deus. Nenhuma pessoa é chamada a viver uma vida medíocre, mas repleta de espiritualidade e amor a Deus e aos irmãos.
A Moral vai além da Ética filosófica. Esta deseja contribuir para o bem humano, mas apenas com as luzes da razão, do bom senso e do raciocínio sem levar em conta o Plano e a Revelação de Deus para a salvação da humanidade. A Ética é válida, mas não atinge o mais profundo do mistério do homem.
A Moral também vai além do Direito que se baseia em leis humanas; mas nem sempre perscruta a consciência. Pode acontecer de alguém estar agindo de acordo com o Direito, mas não de acordo com a consciência. Por exemplo, o divórcio é legal, mas não é moral. E há muitos países onde a desumanidade do aborto é aprovada.
A Moral cristã leva em conta que o pecado enfraqueceu a natureza humana e que ela precisa da graça de Deus para se libertar de suas tendências desregradas e viver de acordo com a vontade de Deus. Portanto, a Moral cristã e a Religião estão intimamente ligadas, tendo como referência Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Ser cristão é muito mais do que acreditar e professar a doutrina cristã; mais do que tudo é viver em comunhão com Cristo, vivendo Nele, por Ele e para Ele. É de dentro do coração do cristão que nasce a vontade de viver a “Lei de Cristo”, a Moral cristã, e isto é obra do Espírito Santo.
A nova e definitiva Aliança, segundo o profeta Jeremias, devia ser pautada na força de Deus que conduz o homem:
“Eu porei minha lei no seu seio e a escreverei em seu coração. Então eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jr 31,33).
“Dar-vos-ei um coração novo, porei no vosso íntimo um espírito novo, tirarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Porei no vosso íntimo o meu espírito e farei com que andeis de acordo com os meus estatutos e guardeis as minhas normas e as pratiqueis” (Ez 36,26s).
O comportamento do cristão é uma resposta ao amor de Deus. Dizia São João da Cruz que “amor só se paga com amor”. “Deus é amor” (1Jo 4, 16) e Ele “nos amou primeiro” (1Jo 4, 19).
Ninguém deve viver a Lei de Cristo, por medo, mas por amor ao Senhor que desceu do céu, e imolou-se por cada um de nós. Nosso amor a Deus não deve ser o amor do escravo que lhe obedece por medo do castigo, e nem do mercenário que o obedece por amor ao dinheiro, mas sim o amor do filho que obedece ao pai simplesmente porque é amado pelo pai. São Paulo dizia: “O amor de Cristo me constrange” (2Cor 5,14).
Ninguém será verdadeiramente espiritual enquanto não viver a lei de Deus simplesmente por amor a Deus e não por medo de castigos.
Por outro lado, devemos viver a lei de Deus porque ela é, de fato, o caminho para a nossa verdadeira felicidade. Ele nos ama e é Deus; não erra e não pode nos enganar; logo, sua Lei, é o melhor para nós.
Quem não obedece ao catálogo do projetista de uma máquina, acaba estragando-a; assim, quem não obedece a Lei de Deus, acaba destruindo a sua maior obra que é a pessoa humana.
A Lei de Cristo se resume em “amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo” (cf. Mt 22, 37-40). Mas esse amor ao próximo não é apenas por uma questão de simpatia ou afinidade com ele, mas pelo exemplo de Cristo, que “nos amou quando ainda éramos pecadores” (Rm 5,8), como disse São Paulo. Por isso, o cristão odeia o pecado, mas sempre ama o pecador. Não se pode menosprezar a verdade; isto seria um desserviço a si mesmo e ao outro. A Igreja ensina que “não se deve impor a verdade sem caridade, mas também não se deve sacrificar a verdade em nome da caridade” (Santo Agostinho). Bento XVI disse na “Caritas in veritate” que:
“Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade… Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente. A verdade liberta a caridade dos estrangulamentos do emotivismo, que a despoja de conteúdos relacionais e sociais, e do fideísmo, que a priva de amplitude humana e universal”. (CV,3)
FONTE:http://cleofas.com.br/a-voz-da-consciencia/